Idade: não é um factor determinante.
Genética: por vezes é hereditária.
Sexo e estilo de vida: não são factores determinantes.
Nas pessoas com astigmatismo, a córnea, situada na parte anterior do olho, tem uma curvatura desigual, refractando (desviando) os raios luminosos que atingem diferentes partes desta em quantidades desiguais. O cristalino é então incapaz de fazer com que todos os raios sejam focados na retina, a qual é sensível à luz e se situa na parte posterior do olho, o que faz com que a visão se torne turva.
O astigmatismo pode ser hereditário, ocorrendo frequentemente em combinação com a miopia ou a hipermetropia.
Quais os seus sintomas?
A maioria das pessoas possui um ligeiro grau de astigmatismo, mas não nota nada de errado na sua visão. Contudo, o astigmatismo mais grave, pode levar a problemas de visão significativos e afectar a visão de muitas maneiras diferentes.
Os principais sintomas são:
- Visão turva das letras pequenas causando dificuldade de leitura,
- Incapacidade de ver nitidamente tanto objectos próximos como distantes.
Através da prática regular de exercícios de Visão Natural, muitas
pessoas se curaram do astigmatismo deixando de recorrer aos óculos e às lentes
de contacto.
As suas causas emocionais
O astigmatismo trai dificuldades entre a vida interior e a vida social. Este problema é vivido por uma pessoa que não vê as coisas da mesma maneira tanto para si como para os outros. Tem dificuldade em ver as coisas de uma maneira objectiva.
Quando a sua maneira de pensar não está de acordo com os que a rodeiam, tem conflitos internos. Sente mais dificuldade em aceitar uma mudança vinda dos outros do que de si própria. É para ela difícil ver a justeza de uma mudança no seu programa que lhe fosse imposta por alugém. Em contrapartida, se essa mesma mudança fosse ideia sua, conformar-se-ia com facilidade. Sente-se, frequentemente, magoada.
Fontes consultadas para este artigo:
- BOURBEAU, Lise - "O teu corpo diz "Ama-te": A metafísica das doenças e do mal-estar". Cascais: Pergaminho, 2002
- DORLING KINDERSLEY - "Enciclopédia médica da família". Porto: Livraria Civilização Editora, 2001